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Radio Monte da Adoração e Xat unidos Pra Jesus

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Piadas de Química

Piadinhas I 
P: O que a bolacha de água e sal era antes de ser bolacha?
R: Era uma bolacha acido base!

P: 1 carbono e 3 hidrogênios cairam num buraco o que eles começaram a gritar?
R: Metila daqui, Metila daqui.

P: Onde moram os elétrons?
R: Na eletriCIDADE!!!!!!

P: O que que é um presidiário jogando ácido nas barras da prisão?
R: Uma reação em cadeia.
E o que ela faz?
Transforma uma cadeia fechada em uma aberta.


P:  Qual é o ácido mais engraçado de todos?
R: É o ácido crômico.

P: Qual é o principal hidrocarboneto do gás de cozinha?
R: É o decano, porque ele vem decano.

P: Por que, quando o Aladin esfregou a lâmpada, saiu gás cloro dela?
R:  Porque ele disse: alô gênio


P:  Porque o martelo e a tesoura são hidrocarbonetos?

R:  Porque o martelo é propino, e a tesoura é propano!


P:  O que um alcool falou para o outro?

R: êta nóis!


P:  O que uma molécula disse para a outra ao se chocar com ela?
R: Foi mol!
P: porque o átomo comprou uma câmera digital?
R:  para tirar fóton!

Piadas de Química

Piadinhas II
Um ladrão roubou uma joalheria e levou um anel benzênico, resultado:
Mandaram-no pra cadeia carbônica!
Mas não tem problema, porque ele fugiu pagando C3H4 (propino).

Chega o químico na farmácia e pergunta:
- Tem ácido acetilsalicílico?
O atendente diz:
- Você ta querendo Aspirina?
O químico responde:
- Ah , isso! É que eu sempre esqueço o nome!


Um professor de química queria ensinar aos seus alunos do ensino fundamental, os males causados pelas bebidas alcoólicas e elaborou uma experiência; para tanto, utilizou um copo com água, outro com whisky e dois vermes.
- Agora alunos, atenção!... observem os vermes - disse o professor, colocando um deles dentro da água. A criatura nadou agilmente no copo, como se estivesse feliz e brincando.
Depois, o mestre colocou o outro verme no segundo copo, contendo whisky.
O bicho se contorceu todo por alguns momentos, desesperadamente, como se estivesse louco para sair do líquido e depois afundou já inerte, como uma pedra, absolutamente morto.
Satisfeito com os resultados, o professor perguntou aos alunos:
- E então, que lição podemos aprender desta experiência?
O pequeno Joãozinho levantou a mão, pedindo para falar e sabiamente respondeu:
- Beba muito whisky e você nunca terá vermes.
Num exame de ensino médio, uma questão de Química Básica:
- Qual a diferença entre "Solução" e "Dissolução" ?
Resposta de um aluno:
- Colocar qualquer UM de nossos políticos num tanque de ácido para que dissolva é uma Dissolução.
Colocar TODOS é uma Solução.
Havia um químico, um físico e um biólogo mineiros que foram à praia pela primeira vez.
Quando o físico olhou para o mar disse
"Gostaria de estudar a cinética dos fluídos" e entrou no mar e não voltou.

Depois o biólogo olhou para o mar e disse
"Gostaria de estudar a fauna e a flora marinha". Também entrou no mar e não voltou.

Por fim o químico ficou olhando algum tempo para o mar,
pegou seu caderninho de notas e escreveu "Físicos e Biólogos são solúveis em água do mar"

Qui-Curioso

Química e tatuagem
        Provas arqueológicas afirmam que as tatuagens foram feitas no Egito a aproximadamente 4000 e 2000 a.C. e também por nativos de outras regiões, como: Polinésia, Indonésia, Filipinas e Nova Zelândia, estes nativos tatuavam-se em rituais e cultos religiosos.
Durante a idade média a igreja católica baniu a tatuagem de toda a Europa, sendo considerado pela igreja como uma pratica demoníaca.
 
        A tatuagem elétrica é uma arte muito recente, no Brasil ela surgiu em meados dos anos 60 na cidade de Santos. Ela surgiu no Brasil pelas mãos do Dinamarquês "Knud Harld Likke Gregersen", conhecido como Lucky Tatto, que montou sua loja na região dos cais, onde na época era a zona de boemia e prostituição da cidade de Santos. Isto contribuiu bastante para a disseminação de preconceitos e discriminação da atividade.
 
       A química como sempre presente não poderia estar distante das tatuagens, os elementos da família B são denominados elementos de transição, é a partir deles que surgem as tatuagens. Os elementos de transição possuem a propriedade de formar compostos coloridos, por isso são empregados para muitos fins.
A técnica utilizada nas tatuagens permanentes consiste em introduzir na derme com o auxilio de agulhas, pigmentos que ficam retidos nas células da pele. Os pigmentos mais comuns e suas cores especificas estão relacionados a seguir:

Óxido de Titânio ---------- Branco
Óxido de Ferro ---------- Castanho, Rosa e Amarelo
Sais de Crômio ---------- Verde
Sais de Cádmio ---------- Amarelo ou Vermelho
Sais de Cobalto ---------- Azul
Sulfeto de mercúrio ------ Preto
           As tatuagens podem ter vários significados, depende do ponto de vista: em alguns grupos sociais elas funcionam como forma de comunicação não-verbal, e servem para identificar os membros de um mesmo grupo, tribo ou sociedade. Vejamos algumas tatuagens com temas químicos:
 























sábado, 7 de agosto de 2010

Química na Vida

Íons no nosso corpo 
 
Os íons são muito importantes para o bom funcionamento do nosso organismo. Seu excesso ou carência pode causar problemas à nossa saúde.
 
Os íons encontrados em grande quantidade (concentrações) no nosso organismo são chamados de macroelementos. Veja alguma das funções desempenhadas por alguns desses íons e as suas consequências de sua falta ou excesso.
 
Na+: Cátion sódio
 
Em nosso organismo, atua no controle da pressão sanguínea e na propagação de impulsos nervosos.
 
Sua deficiência no organismo em geral ocorre por perda excessiva de líquido, decorrente principalmente de diarréias, doenças renais e uso inadequado de diuréticos, podendo causar letargia (“moleza”), fraqueza, redução da pressão arterial e até convulsões.
O excesso de íon Na+, ingeridos por meio dos alimentos ou, deliberadamente, quando utilizamos o sal de cozinha, pode causar aumento da pressão arterial.
Ca+2: cátion cálcio
Além de formar ossos e dentes, o cálcio participa dos processos de coagulação, contração muscular, regulação de batimentos cardíacos e atuação de enzimas.
 
A deficiência de cálcio (hipocalcemia) pode provocar osteoporose, raquitismo, paralisia muscular total ou parcial e hipertensão arterial.
 
As cascas de ovos, limpas, secas (em forno ou sol) e reduzidas a pó, são uma excelente fonte de cálcio. Em algumas creches, mingaus e sopas são preparadas com  este pó.
 
O excesso de cálcio (hipercalcemia) pode levar à perda da função renal, à formação de cálculos renais e a distúrbios psíquicos.
As principais fontes de cálcio são: queijo, vegetais de folhas verde-escuras, moluscos, sardinha e salmão.

Fe+2: cátion de ferro II ou ferroso
 
O metal ferro normalmente origina dois cátions: Fe+2 ou Fe+3. Embora o nosso organismo utilize somente o Fe+2, muitas vezes ingerimos ferro na forma de Fe+3. Quando o Fe+3 entra em contato com o suco gástrico, uma pequena parte dele poder ser transformada em Fe+2.
 
A quantidade de ferro em nosso organismo varia de 3 a 5g, e cerca de 75% desse total faz parte da hemoglobina presente nas hemácias, a qual é responsável pelo transporte de gás oxigênio (O2) no processo da respiração.
As hemácias (eritrócitos) são células  que fazem parte da série vermelha do sangue, que contém hemoglobina. A hemoglobina possui quatro grupos herme, que podem se ligar a uma molécula de O2  por meio do ferro presente em seu interior. Imagem de microscópio eletrônico ampliada 1320 vezes.
 

Extraído: Química Geral Vol. 1 - Usberco e Salvador. Editora Saraiva, 2009.







Qui-Zueira

Tabela periódica representada por biscoitos 
Uma professora americana, apaixonada por cozinhar e também pela química, resolveu unir as duas paixões e representou o reino periódico com os elementos representados em forma de biscoitos. Veja abaixo as diferentes performances desta mestre-cuca! Com certeza tem elementos, ou melhor, biscoitos para todos os gostos!






 
 
 
Receita para fazer água em pó 
 
De acordo com estudos recentes, a água potável é um recurso em extinção. Segundo o pesquisador japonês Saka Anagi, dentro em breve não teremos água líquida para bebermos. Assim, convém estocá-la. O melhor método para isso é liofilizá-la, tornando-a um pó claro e limpo. Sem germes nem impurezas. Para isso, acondiciona-se certa quantidade de água numa autoclave hermeticamente fechada e submete-se a uma pressão negativa (vácuo = principal componente da cabeça de certos estudantes) de 0,1 mmHg e a temperatura bem baixa (cerca de -60ºC). Assim, a umidade desnecessária da água é passada para o estado gasoso por sublimação.
 
Em torno de 6 a 12 horas nestas condições, dependendo da fonte onde a água foi coletada (os principais testes foram feitos com água bicaral) mostrou-se totalmente isenta da umidade desnecessária, fazendo a água apresentar-se sob a forma de um sólido amorfo.
Outro procedimento também utilizado é deixar cair água, enquanto um fluxo de ar aquecido a 300ºC sobe verticalmente, por uma tubulação com 136,48 m de altura (nem mais, nem menos para não comprometer o desempenho). Assim, o pó de água cai em grandes montantes e a umidade volatizada pode ser utilizada em outros locais, como na cozinha pra fazer render o feijão da referida indústria. Os principais usos resumem-se em aplacar a sede (ou pra regar planta, você é quem sabe). Sua ação é imediata e, caso seja ingerido na proporção correta, a sede vai-se embora rápido.
Um único comprimido de 3,67g de água pulverizada e compactada, acaba com a sede causada por um exercício físico semelhante a uma caminhada de 5h no deserto do Saara.
Para isso, basta ingerir um comprimido (ou dois, dependendo da pessoa) junto com 6 litros de monóxido de dihidrogênio, que atua como catalisador.

Fonte: Revista Picaretologia Química

Química na Cozinha

A química por detrás do amadurecimento da fruta




Certamente já reparou que quando coloca uma peça de fruta bem madura em contacto com outras mais “verdes”, estas amadurecem rapidamente. Também já deve ter reparado que este fenômeno ocorre principalmente no verão, quando a temperatura é mais elevada. Se já se deu conta destes fenômenos, já fez uma observação científica sem  ter percebido. Vamos lá então organizar as ideias…
Então por que razão a fruta amadurece mais rapidamente em contato com outra bem madura? A resposta está na química. A fruta madura ou “tocada” produz e liberta etileno, uma substância capaz de iniciar uma reação química na qual o amido é convertido em açúcar. Assim, o etileno libertado por uma fruta induz o amadurecimento noutra que esteja próxima. Esta substância é normalmente produzida em pequenas quantidades pela maioria das frutas e também pelos vegetais. As bananas, peras, maçãs, pêssegos e melões, por exemplo, produzem quantidades mais elevadas pelo que são capazes de induzir um amadurecimento mais rápido que outras frutas. A ação química do etileno é mais lenta a temperaturas baixas, isso é observado claramento no verão, pois as frutas amadurecem mais rapidamente.
O etileno é uma molécula bastante simples da família dos alcenos, constituída por dois átomos de carbono e quatro de hidrogênio (fórmula química: C2H4) em que os dois átomos de carbono estão unidos por uma ligação dupla (veja a figura). O etileno é um gás incolor com um certo odor levemente adocicado e age fisiologicamente como uma hormona natural das plantas, afetando e controlando o seu crescimento, desenvolvimento, maturação e envelhecimento. Assim, além de estimular e regular o amadurecimento da fruta, também tem o seu papel na floração e na queda das folhas. Apesar da sua importância no processo de amadurecimento da fruta, o etileno em excesso pode também ser prejudicial para muitas frutas, vegetais, plantas e flores já que, ao acelerar o processo de envelhecimento, diminui a qualidade e duração dos produtos, principalmente a temperaturas elevadas.
Assim, deverá ser evitado que frutas que libertem quantidades mais elevadas de etileno, nomeadamente as que foram referidas acima, estejam em contato prolongado com aquelas que sejam mais sensíveis, nomeadamente o kiwi. Além das frutas mencionadas, também o tomate liberta quantidades elevadas de etileno. Os brócoles, as couves, a couve-flor e a alface, por exemplo, são bastante sensíveis ao etileno pelo que deverão manter-se afastados do tomate durante o armazenamento.

Em conclusão, podemos dizer que o processo de amadurecimento de uma fruta induzido por outra bem madura dá efeito quando vemos aquela peça de fruta na fruteira que nos enche a boca d´agua, mas que ainda não está suficientemente madura para comermos. O que fazemos? Compramos uma banana bem madura, colocamos na fruteira e esperamos que a química faça o resto. No entanto, cuidado com a temperatura e o tempo de contato… Se nos distrairmos podemos ter algum dissabor…


Paulo Mendes

Qui-Curioso

 SAL=SALÁRIO


O principal componente do sal de cozinha é o cloreto de sódio, um composto químico formado há milhões de anos. O sal pode ser encontrado nos mares ou em locais que um dia foram cobertos por suas águas. É um produto tão importante para a humanidade que o seu consumo serve de parâmetro para aferição do grau de desenvolvimento de um país, uma vez que é largamente empregado na alimentação humana e animal e em todo tipo de indústria: tecidos, metais, plásticos, borracha, produtos químicos etc.
Nos tempos antigos, guerras sangrentas foram travadas pela sua posse. Os romanos pagavam seus soldados com um saquinho de sal, daí o termo “salário”, utilizado até hoje.
O sal pode ser extraído diretamente de minas (sal-gema), como ocorre nos Estados Unidos e na Europa, ou por meio da evaporação da águas do mar, como acontece nos países tropicais, como o Brasil.
As salinas são constituídas por extensas bacias localizadas próximas ao litoral, em regiões onde predominam os ventos e as temperaturas elevadas. Nas salinas, a água do mar fica retida em tanques rasos, o que favorece sua evaporação.
Com a evaporação da água, inicia-se a cristalização do sal, que será colhido conforme o tipo de salina.
 Nas salinas mecanizadas, são usadas colheitadeiras que abastecem diretamente caminhões caçamba, os quais depositam o sal nas pilhas de estocagem.
 Nas salinas artesanais, o sal é colhido manualmente com auxílio de “chibancas” (enxadas) e transportado e, carros de mão até as “rumas” (pequenos montes) antes de ser colocado em caminhões.
Em algumas regiões salineiras, o estado de miséria e a falta de oferta de trabalho levam os salineiros a aceitar trabalho em quaisquer condições, mesmo que essas lhes sejam prejudiciais à saúde. Grande parte dos trabalhadores do setor não possuem amparo legal. Mesmo assim continuam trabalhando, pois a subsistência da família depende basicamente deles. É por isso que, apesar de as empresas, em geral, não oferecerem Equipamentos de Proteção Individual (EPI), muitos trabalhadores compram óculos, chapéus e sapatos (tênis) para terem melhores condições de trabalho. Ainda assim, os acidentes são freqüentes e é grande a incidência de doenças ocupacionais.
A enciclopédia da Organização Internacional do Trabalho cita, como principais doenças ocupacionais decorrentes da colheita e industrialização do sal marinho, as enfermidades dos olhos e as lesões da pele. Os problemas dermatológicos mais freqüentes são:
* Calosidades palmares: mais conhecidas entre os salineiros como “calos nas mãos”, decorrem da utilização de instrumentos de trabalho.
* Calosidades plantares:  denominadas pelos salineiros de “maxixe”, caracterizam-se pela formação de verrugas e calos nos pés. Em alguns casos, a alteração da pele se aprofunda mais, chegando a atingir terminações nervosas, o que provoca dor ao andar.
* Bolhas: ao romperem-se, as bolhas deixam uma erosão na pele, que poderá evoluir para a ulceração.
 Os problemas oculares mais freqüentes são:
* Hipermia dos olhos (vermelhidão dos olhos);
* Catarata (perda da transparência do cristalino);
* Pterígio (espessamento membranoso do tecido ocular – conjuntiva).
A produção de sal marinho varia anualmente de acordo com as condições meteorológicas de cada região. A produtividade é pequena no Rio de Janeiro e Ceará, sendo menor ainda no Maranhão, m Sergipe e na Bahia. A produtividade alcança maiores índices no Rio Grande do Norte, na zona compreendida entre Macau e Areia Branca.
Fonte: Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, n 57, vol. 15, 1987.